Guilherme Arantes reclama do tempo de execução das músicas atuais.
Brasil.
Sábado, 17 de maio de 2025.
02:00 da manhã.
O cantor e compositor brasileiro Guilherme Arantes, que recentemente, no fim do ano passado, passou por uma cirurgia no coração para evitar problemas como Infarto, ultimamente tem feito grandes desabafos em sua página no facebook que alguns têm até chamado a atenção da imprensa, indo parar nos sites de notícias do mundo dos famosos. E há quatro dias ele fez mais um desses desabafos reclamando sobre o curto tempo de execução das músicas atuais. Leia aqui:
“Chegou a hora em que tenho que formatar as músicas do disco novo.
O algoritmo nos pede para rádio 3 minutos no máximo, de preferência com um gancho escandaloso acontecendo até os primeiros 8 segundos da introdução...
Diz-se que o mundo não tem mais tempo para uma música “se construir”, criar um clima, crescer, fazer viajar, pois as “pessoas” caem fora, zappeiam, não têm paciência nenhuma, que o limite da desatenção é de 10, 15 segundos.
Ora, em primeiro lugar, pro meu gosto, essa gente referente ao “algoritmo” nem são propriamente “pessoas”, já são apenas números, eu nem queria falar isso... mas já falando... desculpem a grosseria, são um troço qualquer, um resto de lixo, o mundo assim está um horror.
Então quero que se explodam.
Devemos ser de outro time, de outro planeta, de outra dimensão, talvez de outro tempo.
Cada um faz e curte o que prefere.
Se não quiserem, estou pouco me lixando.
Não vou compor músicas e nem produzir disco com a gilete na mão, sabem por quê?
Porque simplesmente não vale mais a pena.
No tempo dos Beatles, dos Stones, valia a pena, porque o mundo consagrava e as coisas ficavam.
Agora o mundo esquece... em 3 semanas já virou a página e tudo já era.
Tão com pressa?
Vão catar coquinho!
É uma agonia, porque eu faço músicas de 4,5, 5, 5,5 minutos de duração.
É uma questão de estilo. Eu sou assim, sempre fui, e valeu a pena ser teimoso.
As fórmulas, comigo, se ferraram.
Há 50 anos atrás, já existiam essa regras de 3 minutos, intro de 15 segundos, refrão a 1 minuto, tudo inútil.
“Planeta Água” tinha 5:50.
Era um “banho”, literalmente “de lavada”... no rádio.
Chegaram até a incomodar tantas execuções por dia, com essa duração!
“Um Dia, um Adeus” tinha 4:53. E tocou assim, sem edição.
“Amanhã”, então, completa com o intermezzo, (caramba, que exagero!), tinha 7:53 na novela Dancin' Days.
Até mesmo “Cheia de Charme” estourou com 4:40.
“Êxtase”? É um clássico com 5:13.
“Brincar de Viver”? 4:58!!!!! Caramba, imensa!
Toca até hoje sem problema algum.
“Deixa Chover” toca com 3:45... esse tempo até é legal, vou me esforçar pra manter minha viabilidade.
Mas não me peçam pra fazer disco de caça-níqueis, nunca fiz, não vai ser agora setentão que vou “entregar a rapadura”...
Mas vem coisa bem interessante por aqui... isso eu posso garantir. Tá lindo!
Abraços.
(E não tenham muita pressa para nada!)” – Fonte: Guilherme Arantes no facebook.
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